segunda-feira, 30 de maio de 2011

SONEGAR OU NÃO, EIS A QUESTÃO!

No dia 15 de junho começa a devolução do Imposto de Renda àqueles que fizeram a sua declaração DIRPF, relativa ao ano anterior e somente nos casos em que o imposto retido foi maior que o imposto devido. A cada ano ouvimos e comprovamos que a Receita Federal tem apertado o cerco para que nada passe despercebido aos olhos do Governo no que tange o aumento da arrecadação de impostos federais.

Bem, e o que isso tudo tem a ver conosco?

Tem muito a ver!

Fiz a minha declaração de imposto de renda de tal forma que demonstrei corretamente toda a minha movimentação financeira? Fui honesto com todas as informações fornecidas? Até que ponto procurei um “jeitinho” de não pagar impostos? ou, o que dizer de importar e não declarar? ou, comprar artigos pirateados? ou, fazer cópias de músicas ou filmes sem o devido direito de propriedade?
São tantos “ou isso ou aquilo” que até ficamos confusos se estamos envolvidos nisso tudo!
Acontece que não é de hoje e nem vai terminar amanhã, em que assistimos nos noticiários nacionais os desvios de verbas públicas, as malas de dinheiro, os subornos e compra de apoio políticos em nosso país. Sei que existem governantes e políticos honestos e sérios, mas há um grupo que ainda denigre essa classe de representantes do povo.

Não isento as autoridades públicas pelos erros e fraudes que defraudam a honra e o orgulho nacional de cada brasileiro, mas faço uma pergunta: Isso que ocorre em nosso país nos dá liberdade ou até ameniza nossa consciência em relação ao tributar corretamente? Sejamos diretos: A desonestidade de alguns é motivo para que não tenhamos um caráter genuíno, incorruptível, sendo cumpridores de nosso dever tributário como cidadãos?

Segundo o apóstolo Paulo, pagar devidamente nossos impostos é uma obrigação, mesmo que não concordemos com a aplicação dos mesmos. Romanos 13:6,7 – “Por este motivo, também pagai tributos, porque são ministros de Deus, atendendo, constantemente a este serviço. Deem a cada um o que lhe é devido: se imposto, imposto; se tributo, tributo; se temor, temor; se honra, honra”.

Jesus Cristo foi inquirido a devolver imposto. O relato consta em Mateus 17: 24 a 27. Jesus não concordou com a proposta, mas para não “escandalizar” os cobradores, ele ordenou a Pedro que lançasse um anzol na água. O primeiro peixe que foi fisgado, tirado da sua boca foi uma moeda capaz de ser entregue e pago o imposto.

Noutro momento, Jesus foi induzido a cair numa cilada que envolvia definir se era adequado devolver impostos a César. Sem vacilar, Jesus orientou: “...Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”.[Lucas 20:25]. Aqui, mais uma vez, Jesus nos dá o exemplo na prática da honestidade.

Saibamos que, “Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por Ele instituídas”. [Romanos 13:1].

Amigo, comentar o que a bíblia declara é desnecessário. Mensagens claras, precisas e objetivas.
Fazer o certo sempre vale a pena!

domingo, 29 de maio de 2011

OS RICOS E O REINO DE DEUS

Um homem chegou para uma atendente de livraria e fez o seguinte pedido: gostaria de levar o livro “Enriqueça de um dia para o outro”. A atendente sorriu e balbuciou: recomendo que o senhor leve também a versão mais recente do Código Penal! 

Intrigante ou engraçada que possa ser essa ilustração, realmente enriquecer num curto espaço de tempo (com exceção das loterias e jogos de azar, os quais não recomendo) levará a meios não honestos de se ganhar dinheiro, o que tornará necessário conhecer as Leis do Código Penal.

Com trabalho, sabedoria e controle financeiro pode-se acumular algum dinheiro o que é interessante, pois para poder repartir é necessário ter primeiro.

Não há nenhum problema em ser rico. Abraão era muito rico [Genêsis 13:2 – Abrão era muito rico em gado, em prata e em ouro] e Salomão também [1 Reis 3:13 – Mas lhe darei também o que não pediu: durante toda a sua vida, você terá riquezas e honras, mais do que qualquer outro rei] e nem por isso Deus os rejeitou, aliás, Deus aumentou as suas riquezas. 

O que confunde muitas pessoas é o relato de Mateus 19: 16 a 22 e ainda os versos 23 e 24. No primeiro Jesus encontra-se com um jovem o qual foi identificado como “Jovem Rico”. Após um diálogo sobre os requisitos para a salvação Jesus orienta o Jovem a dar tudo o que tem aos pobres, o que levou o jovem a se retirar porque tinha muitas posses e não tinha essa intenção de repartir. Na sequência, versos 23 e 24, Jesus afirma que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino dos Céus.

E agora?

Vejamos ainda 1 Timóteo 6: 9 e 10 – “Mas os que querem tornar-se ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e na perdição. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores”. 

Há luz para começarmos a ter um esclarecimento! O texto começa falando sobre alguns meios de enriquecer que levam à ruína e a destruição. Tentações e armadilhas. Enganos, trapaças e roubos. Na sequencia explica que o dinheiro não é o problema, mas sim o AMOR ao dinheiro, o que faz com que muitas pessoas esqueçam até a fé... Percam-na.

Agora fica mais fácil entender porque o “Jovem Rico” ficou tão desanimado e perdido. Ele amava o seu dinheiro e suas demais posses.

Em Mateus 6:24 lemos: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque há de odiar a um e amar a outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas”. É comum vermos religiosos usarem esse texto para explicar que não podemos servir à Deus e ao inimigo de Deus, o diabo; mas se analisarmos a fundo o contraste aqui é entre Deus e às riquezas!

Estamos chegando no núcleo da questão. Avaliemos em nossa vida quem tem o primeiro lugar: Deus ou o dinheiro?

Quando Deus não é o primeiro e a única alternativa, todo esse apego às riquezas não abrem espaço para Deus agir na tua vida em todas as áreas.

O acúmulo de dinheiro, com amor a esse, tem influenciado na tendência do proprietário sentir-se no “poder”, auto suficiência, independência de Deus e de todos. Nessas circunstâncias é difícil um “rico”{amante do dinheiro} entrar no reino dos Céus.

“Manda os ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a sua esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que nos concede abundantemente todas as coisas para delas gozarmos; que pratiquem o bem, que se enriqueçam de boas obras, que sejam liberais e generosos, entesourando para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a verdadeira vida”. 1 Timóteo 6:17 a 19.

Não ame o dinheiro... Ame as pessoas.

Não busque o “ter”, mas o “ser”.

domingo, 22 de maio de 2011

PERDI UMA PERNA!

Perdi uma perna... Foi o que constatei logo após o acidente. Meses de hospital, cirurgias, muitos medicamentos e agora tinha que viver às custas dos outros para sustentar-me, pois mentalmente era incapaz de sair daquela situação. Acomodei-me e fiquei dependente financeiramente dos amigos e familiares, estado esse que não era agradável para eles, nem para mim. Um pesadelo horrível! Ainda bem que só foi uma noite mal dormida. Quando acordei ambas as pernas estavam comigo e tudo corria bem!

Bem, se você me conhece e ficou assustado, pode ficar tranquilo, está tudo normal, mas se fosse verdade?! O que fazer? Para onde ir? Depender de quem?

É claro que em momentos difíceis dependemos de outras pessoas, não somos uma ilha, assim como outros dependem de nós. O contexto que analiso hoje é o fato de pessoas saudáveis mentalmente (porque alguns impedimentos físicos não são empecilhos para trabalharmos) viverem constantemente dependendo de pai, mãe, filhos, sogros, para qualquer desembolso financeiro no dia a dia.

Isso gera um desconforto, uma liberdade para um se envolver na vida do outro, um conflito interior que pode até resultar em desavenças.

Paulo, o apóstolo, na segunda Carta aos Tessalonicenses 3:7,8,10,12 nos diz: “Pois vocês mesmos sabem como devem seguir o nosso exemplo, porque não vivemos ociosamente quando estivemos entre vocês, nem comemos coisa alguma à custa de ninguém. Ao contrário, trabalhamos arduamente e com fadiga, dia e noite, para não sermos pesados a nenhum de vocês... Quando ainda estávamos com vocês, nós lhe ordenamos isto: Se alguém não quiser trabalhar, também não coma... A tais pessoas ordenamos e exortamos no Senhor Jesus Cristo que trabalhem tranquilamente e comam o seu próprio pão.

Na primeira Carta ele já tinha tocado nesse assunto como pode ser visto agora: 1 Tessalonicenses 4:10-12 - ...”Irmãos, insistimos com vocês que cada vez mais assim procedam. Esforcem-se para ter uma vida tranquila, cuidar dos seus próprios negócios e trabalhar com as próprias mãos, como nós os instruímos; a fim de que andem decentemente aos olhos dos que são de fora e não dependam de ninguém”.

A Bíblia é clara e não precisa de muitas explicações.
O Rei Davi também nos dá orientação para que vivamos de nosso trabalho: Salmo 128:2 – “Você comerá do fruto do seu trabalho, e será feliz e próspero”.

Ellen White também registrou um incidente de dependência devido à falta de economia da família citada. Leiamos...
“O irmão e a irmã B não aprenderam a lição da economia. ... Seriam capazes de gastar tudo, por mais que fosse. Poderiam satisfazer-se no trajeto e então, ao vir sobre eles a aflição, estariam inteiramente desprevenidos. ... Tivessem o irmão e a irmã B sido hábeis administradores, privando-se a si mesmos, e em vez disto teriam já há tempo um lar próprio e ainda meios de que se servir em caso de adversidade. Mas eles não querem economizar como outros têm feito, dos quais têm sido algumas vezes dependentes. Se negligenciam aprender essas lições, seu caráter não será encontrado perfeito no dia de Deus”. Testimonies, vol. 3, págs. 30 e 31.

Meu recado hoje é: trabalhe, não dependa voluntariamente de outros a não ser numa situação de extrema necessidade, economize e seja feliz!

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sábado, 21 de maio de 2011

POUPAR: UM DEVER OU UMA ESCOLHA?

Jesus operou um milagre e alimentou a cinco mil pessoas, ensinando então uma lição de economia. Esse relato encontra-se na Bíblia, no Evangelho de João: "Recolhei os pedaços que sobejaram, para que nada se perca." João 6:12.

Se Jesus não se importasse com o desperdício estaria Ele orientando quanto à coleta das sobras? Creio que não.

Salomão, em sua sabedoria e inspirado por Deus, deixou-nos uma orientação bem clara nos dizendo que poupemos – Provérbios 21:20 – “Na casa do sábio há comida e azeite armazenados, mas o tolo devora tudo o que pode”.
Esse “devorar” é gastar tudo sem sobrar nada. O sábio é prudente e armazena, poupa parte do que tem.

Além de poupar para nosso próprio sustento devemos ir além, poupando para nossos filhos, para que tenham herança positiva, para que no futuro tenham um capital inicial para o momento em que irão se capacitar num curso de ensino superior ou até mesmo constituir família. O Apóstolo Paulo orienta que guardemos recursos para nossos filhos. 2 Coríntios 12:14 – “Agora, estou pronto para visita-los pela terceira vez e não lhes serei um peso, porque o que desejo não são os seus bens, mas vocês mesmos. Além disso, os filhos não devem ajuntar riquezas para os pais, mas os pais para os filhos.
Vimos que nosso assunto está ganhando uma abrangência além de nós mesmos. Primeiro entendemos que é necessário poupar para nossas próprias necessidades, depois somos orientados a poupar para nossos filhos, e será que ainda temos que poupar para mais alguém? E se eu te disser que tens responsabilidade de poupar para os seus netos? Ah! Agora é demais!!! Então não te espantes porque é isso mesmo o que consta no livro de Provérbios 13:22 – “O homem bom deixa herança para os filhos dos seus filhos...”
É meu amigo, nossa responsabilidade em poupar é bastante abrangente. Certa vez li um material sobre economia o qual dizia que uma herança é terminada em três gerações, ou seja, os pais (1. geração) trabalham e formam um patrimônio, os filhos (2. geração) curtem e aproveitam os recursos mantendo o patrimônio e os netos (3. Geração)  gastam sem critério levando a geração atual à falência, até que os bisnetos trabalhem e formem novamente um outro patrimônio e assim o ciclo repete-se vez após vez.
Não vejo como ser algo sábio contentar-se com esse ciclo imprudente. Ao alcançarem certo grau de êxito financeiro, alguns devem aprender lições de poupança e economia e manter os recursos para não incorrer em problemas financeiros.



Caso tenhais hábitos extravagantes, afastai-os imediatamente de vossa vida. A não ser que o façais, estareis falidos para a eternidade. Hábitos de economia, operosidade e sobriedade, são melhor quinhão para os vossos filhos que um rico dote”. Conselhos Sobre Mordomia, Pág. 37. De acordo com esse escrito a economia deve ser desenvolvida como um hábito. Hábitos são desenvolvidos pela repetição e pela perseverança. Poupe um pouco cada mês e verás quanto pode ser feito com o aparente pouco.
Digamos que você poupe R$ 100,00 por mês. Num ano serão 1.200,00, numa década serão R$ 12.000,00. Isso sem considerar os juros! Dá pra fazer um bom negócio com R$ 12.000,00? Claro que sim. O problema mais comum é que consideramos normalmente o valor de R$ 12.000,00 como muito alto e não guardamos os R$ 100,00 mensais que nos ajudariam a chegar ao montante desejado. Pense nisso quando tiveres R$ 100,00 em mãos.
Cuidai dos centavos e os dólares cuidarão de si mesmos. É uma moedinha aqui, uma moedinha ali, gasta para isso, aquilo, e aquele outro, que logo somam dólares”. Administração Eficaz, pág. 257.
Está provado pelos meios teológicos, contábeis e matemáticos que poupar é possível. Basta organização, planejamento, corte de alguns supérfluos e decidir pela economia. E então, poupar é um dever ou uma escolha?

sexta-feira, 20 de maio de 2011

FUJA DOS EMPRÉSTIMOS!


Vivemos em constante estímulo ao consumismo. O que é isso? É o consumo exagerado de coisas pela insatisfação com aquilo que você é e com aquilo que você tem! O marketing tem influência direta nas decisões comerciais que tomamos no dia a dia. Isso tem gerado uma sociedade consumista ao extremo o que tem levado muitos a gastarem mais do que recebem para satisfazer as “exigências” da moda e dos costumes do mundo caindo assim nas garras de agiotas, bancos e financeiras.

Há quem diga que “a ‘gente’ gasta o que não tem, pra comprar o que não precisa, para se aparecer para quem a ‘gente’ não gosta!”... e em muitas famílias isso é uma realidade. Uma insensatez, mas uma triste realidade!
Contente-se com o que tem!

Na Bíblia, o Livro de Deus, na passagem de 1 Timóteo 6:6-8 temos o seguinte conselho: “De fato, a piedade com contentamento é grande fonte de lucro, pois nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos levar; por isso, tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos”.
Na teoria é muito belo, mas na prática vemos poucas pessoas usando a sabedoria no manejo com seu dinheiro.  Nesse constante consumo que alguns praticam, são levados aos empréstimos para saldar suas contas e até alguma dívida antiga, mas não se apercebem que não resolveram o problema, só postergaram a situação.
Vejamos outro conselho inspirado: Provérbios 22:7 “... Quem toma emprestado é escravo de quem empresta”. Se você já teve a experiência de tomar dinheiro emprestado de algum amigo ou parente sabe do que a Bíblia está falando. Em alguns casos até a amizade é perdida por empréstimos tomados.

No livro Conselhos Sobre Mordomia, pág. 249 lemos: “Muitos, muitíssimos, não se educaram de modo a poderem conservar seus gastos dentro do limite de suas entradas. Não aprendem a se adaptar às circunstâncias, e vez após vez tomam emprestado, ficando sobrecarregados de dívidas, e consequentemente desanimados”.

Noutro documento, a mesma escritora do livro acima, Sra. Ellen G. White, escreveu: “Deve-se ter em estrita consideração a economia, senão se incorrerá em pesadas dívidas. Conservai-vos dentro dos limites. Evitai contrair dívidas assim como evitaríeis a lepra”. Carta 60, 1896.
Se no ano de 1896 isso já era um problema a ser evitado, comparado com a pior doença incurável da época, imagine hoje com todas essas artimanhas da mídia para captar a nossa atenção e nos levar às compras!

Conforme nossa argumentação e com base nos livros citados, fuja dos empréstimos e tenha uma mente tranquila e em paz com todos!




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quinta-feira, 19 de maio de 2011

O ORÇAMENTO E A BÍBLIA

Muitos conceitos de economia e finanças que hoje temos, curiosamente ou não, estão há muitos anos, contidos na Escritura Sagrada denominada como Bíblia.
Um desses conceitos, que pode englobar tanto o âmbito empresarial como o particular/pessoal é a aplicação  de orçamentos. 

Existem muitos tipos de orçamentos. O mais usual é quanto a pesquisa de preços que pode ser realizada buscando o menor custo. Se você perguntar para a maioria das pessoas sobre orçamento elas te responderão algo parecido com isso: “É quando quero comprar um bem, faço a consulta do preço em várias lojas optando pelo mais barato”.

No caso que quero tratar é o uso do orçamento como planejamento.
 
Existe um velho adágio que diz: “quando não se sabe onde se quer chegar, qualquer caminho serve”. Em virtude disso, planejar o futuro no sentido financeiro requer que se faça um orçamento de entradas de recursos, saídas e resultado. O ideal é que as suas entradas de recursos sejam sempre maiores que as saídas, o que possibilitará economizar ou até mesmo fazer uma reserva para um objetivo pessoal e/ou da família. Quando se sabe quanto tem dá para saber onde pode se chegar!

Na Bíblia encontramos o conceito de orçamento na passagem de Lucas 14:28-30 onde Jesus diz: “Qual de vocês, se quiser construir uma torre, primeiro não se assenta e calcula o preço, para ver se tem dinheiro suficiente para completá-la? Para não suceder que, tendo lançado os alicerces e não a podendo acabar, todos os que a virem zombem dele, dizendo: este homem começou a construir e não pôde acabar”. 

Em sua sabedoria infinita, Jesus Cristo nos orienta que não podemos iniciar uma construção, um empreendimento, ou até mesmo a simples compra de uma garrafa d’água, sem antes saber se temos como pagar, ou seja, concluir o iniciado. Para que não caiamos na zombaria ou até mesmo julgado como um insensato.
 
Planejar vem antes de gastar!
Meu conselho a você é que tenhas um planejamento financeiro, que o mesmo seja acompanhado e ajustado quando necessário.

Faça projetos claros e bem definidos:
1)      O que será comprado?
2)      Quanto custará?
3)      Quando será comprado?
4)      Como vai pagar?
5)      De onde sairão os recursos?

Quando for comprar algo defina se o mesmo é necessário ou é um desejo. Normalmente a maioria das coisas que compramos sem planejar são desejos e nunca necessidades. Contenha seus desejos!
Bom orçamento pra você!

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quarta-feira, 18 de maio de 2011

UMA QUESTÃO DE PRIORIDADE



Nos dias do Profeta Ageu acontecia algo muito curioso: “Vocês tem plantado muito, e colhido pouco. Vocês comem, mas não se fartam. Bebem, mas não se satisfazem. Vestem-se, mas não se aquecem. Aquele que recebe salário, o recebe para colocá-lo numa bolsa furada“ Ageu 1:6.




Você já passou por uma situação semelhante? Por que isso acontecia? Deus responde: “Vocês esperavam muito, mas eis que veio pouco. E o que vocês trouxeram para casa eu dissipei com um sopro. E por que o fiz?, pergunta o Senhor dos Exércitos. Por causa do meu templo, que ainda está destruído, enquanto cada um de vocês se ocupa com a sua própria casa. Por isso, por causa de vocês, o céu reteve o orvalho e a terra deixou de dar o seu fruto.” Ageu 1:9,10.

Interessante que essa insatisfação que o povo estava passando se deu em virtude de que eles priorizaram a sua própria casa e esqueceram-se da Casa de Deus. Construíam casas, expandiam os negócios e o templo permanecia em ruínas. Por remover Deus de sua lista de prioridades, o povo estava privado das bênçãos divinas.

Quando suas prioridades estão em sintonia com a vontade do Senhor o povo de Deus nunca está insatisfeito. “Deus fez dos homens os seus despenseiros. A propriedade que Ele pôs em suas mãos são os meios que Ele proveu para a propagação do evangelho. Àqueles que se mostrarem mordomos fiéis Ele confiará maiores bens".  Patriarcas e Profetas, Pág. 529.


Diz o Senhor: “Aos que me honrarem honrarei.” I Samuel 2:30.

O pouco com Deus é muito!

E... Deus é poderoso  para fazer que lhes seja acrescentada toda a graça, para que em todas as coisas, em todo o tempo, tendo tudo o que é necessário, vocês transbordem em toda boa obra. II Coríntios 9:8.

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