Intrigante ou engraçada que possa ser essa ilustração, realmente enriquecer num curto espaço de tempo (com exceção das loterias e jogos de azar, os quais não recomendo) levará a meios não honestos de se ganhar dinheiro, o que tornará necessário conhecer as Leis do Código Penal.
Com trabalho, sabedoria e controle financeiro pode-se acumular algum dinheiro o que é interessante, pois para poder repartir é necessário ter primeiro.
Não há nenhum problema em ser rico. Abraão era muito rico [Genêsis 13:2 – Abrão era muito rico em gado, em prata e em ouro] e Salomão também [1 Reis 3:13 – Mas lhe darei também o que não pediu: durante toda a sua vida, você terá riquezas e honras, mais do que qualquer outro rei] e nem por isso Deus os rejeitou, aliás, Deus aumentou as suas riquezas.
O que confunde muitas pessoas é o relato de Mateus 19: 16 a 22 e ainda os versos 23 e 24. No primeiro Jesus encontra-se com um jovem o qual foi identificado como “Jovem Rico”. Após um diálogo sobre os requisitos para a salvação Jesus orienta o Jovem a dar tudo o que tem aos pobres, o que levou o jovem a se retirar porque tinha muitas posses e não tinha essa intenção de repartir. Na sequência, versos 23 e 24, Jesus afirma que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino dos Céus.
E agora?
Há luz para começarmos a ter um esclarecimento! O texto começa falando sobre alguns meios de enriquecer que levam à ruína e a destruição. Tentações e armadilhas. Enganos, trapaças e roubos. Na sequencia explica que o dinheiro não é o problema, mas sim o AMOR ao dinheiro, o que faz com que muitas pessoas esqueçam até a fé... Percam-na.
Agora fica mais fácil entender porque o “Jovem Rico” ficou tão desanimado e perdido. Ele amava o seu dinheiro e suas demais posses.
Em Mateus 6:24 lemos: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque há de odiar a um e amar a outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas”. É comum vermos religiosos usarem esse texto para explicar que não podemos servir à Deus e ao inimigo de Deus, o diabo; mas se analisarmos a fundo o contraste aqui é entre Deus e às riquezas!
Estamos chegando no núcleo da questão. Avaliemos em nossa vida quem tem o primeiro lugar: Deus ou o dinheiro?
Quando Deus não é o primeiro e a única alternativa, todo esse apego às riquezas não abrem espaço para Deus agir na tua vida em todas as áreas.
O acúmulo de dinheiro, com amor a esse, tem influenciado na tendência do proprietário sentir-se no “poder”, auto suficiência, independência de Deus e de todos. Nessas circunstâncias é difícil um “rico”{amante do dinheiro} entrar no reino dos Céus.
“Manda os ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a sua esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que nos concede abundantemente todas as coisas para delas gozarmos; que pratiquem o bem, que se enriqueçam de boas obras, que sejam liberais e generosos, entesourando para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a verdadeira vida”. 1 Timóteo 6:17 a 19.
Não ame o dinheiro... Ame as pessoas.
Não busque o “ter”, mas o “ser”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário